A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde
“não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de
perfeito bem-estar físico, mental e social”. Essa definição era avançada
para a época em que foi realizada, mas analisando melhor agora podemos perceber
que é irreal e subjetiva.
Irreal por que a perfeição é utópica – quem
será capaz de alcançá-la? E subjetiva porque bem-estar é uma avaliação
indefinível.
Como vida é movimento o único equilíbrio
possível é dinâmico. Ou seja, alterado a cada instante. Vivemos e somos seres
multidimensionais que agem e reagem em vários níveis. Não somos apenas o
nosso corpo físico, estudado nas escolas médicas, por isso devemos atuar também
em nossos corpos emocionais, mentais e energéticos.
Assim como nosso corpo físico é complexo e
para entendê-lo precisamos conhecer os sistemas que o compõe e suas interações
elétricas e químicas, conhecer os mais diversos mecanismos de suas diferentes
células e interações; Pesquisar do macro ao microcosmo, passando pelas ações e
reações de cada componente molecular! Nossos corpos emocional, mental e de
energia também possuem uma complexa anatomia e métodos de pesquisa próprios.
Vários universos interligados.
Imagine uma pessoa. Ela tem pais que lhe
conferem uma genética especial através de um código genético – será que só a
cor de olhos, cabelos e tendências físicas são passadas ou emocionais e mentais
também?
Continuemos a imaginar essa pessoa: a forma
como é criada em sua casa, a maneira como é recebida na escola, sua interação
com os colegas e adultos fora da família, suas relações sociais além da escola
e família, o mundo (clima, animais, fungos, poeira, poluição)... Ela está
sujeita a múltiplos fatores que alteram seu “bem-estar” todo o tempo. Sendo
assim, voltamos a pensar em saúde como um equilíbrio dinâmico.
Aprender a administrar todas essas variáveis
nos mantém saudáveis. Evidentemente a genética conta. Mas, muitas vezes ela
apenas aponta tendências e precisamos aprender a lidar com ela. Se tiver uma
predisposição genética para alergias respiratórias melhor encapar os
travesseiros e colchão e reduzir o contato com agentes alergenos! Se tiver
sensibilidade a determinado alimento, melhor evitar ou comer com moderação. Se
tiver um temperamento agressivo, melhor aprender técnicas para lidar com ele...
Enfim, uma tendência não determina minha vida, vou eu quem vou determiná-la a
partir das escolhas que fizer.
Alguns instrumentos são básicos para uma boa
saúde. Podemos começar com as medidas higiênicas e não apenas com nosso corpo
físico, mas também mental, emocional e de energia. Existem vários exercícios e
instrumentos para limpar esses corpos quando nos desequilibramos, da mesma
forma que limpamos as mãos quando as sujamos.
Cuidar da alimentação, atividade física e
descanso são fundamentais.
E se tudo isso for insuficiente, então, é
hora de buscar ajuda profissional. Infelizmente não aprendemos na escola como
lidar com a frustração, a raiva, não sabemos dar limite e dizer não, nos sentimos
culpados com muita frequência... e tudo isso gera um estresse negativo – uma das
maiores causas de todas as nossas doenças, já que nos tira do nosso equilíbrio!
Um profissional que vai nos ajudar a voltar ao equilíbrio dinâmico outra vez.
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